22 de janeiro de 2017

Mais um grão...

Sim, eu sei que não tenho vindo muito aqui... mas é por uma boa razão.
Nos últimos tempos tenho canalizado grande parte da minha energia para este projecto 'GRÃO A GRÃO', no sentido de o tornar mais crescido, com casa própria e assumi-lo como uma marca à séria.

E eis que, depois de várias provas de resiliência, a coisa se deu. Espaço para produção: Yeah, confere!!!

Depois da casa tratada, fazia todo o sentido dar-lhe um rosto. Já aqui contei como é que surgiu o nome 'grão a grão'. Partindo dessas ideias, desafiei um amigo para criar um logo. Bem hajas Carlos Alves por toda a tua disponibilidade e paciência para me aturar. Conseguiste traduzir numa imagem alguns dos valores lançados. Não foi fácil lidar com a minha determinação (teimosia, aqui entre nós) em utilizar a palavra macrobiótica na assinatura. Palavra difícil, mas uma filosofia muito bonita que merece ser assumida, elevada e partilhada. E o mais importante, o amor que coloca em tudo o que faz, está bem evidente. Estou mesmo muito feliz com o resultado final.




E até já temos uns cartões de visita.



O passo seguinte foi tratar de vestir os produtos. Podem ver como ficam janotas as empadas de vegetais e de maçã com a sua roupinha nova.



Estas princesas e o salame de cacau já podem encontrar à venda no Instituto Macrobiótico de Portugal. Em breve espero que possam encontrá-las em vários locais.

Uma amiga comentava um destes dias: "Mas porque é que ninguém se dedica a vender alternativas saudáveis e sem açúcar para os cafés e pastelarias desta cidade?" Pois esse é um dos meus sonhos, poder ter estes produtos disponíveis numa qualquer esquina desta cidade. Sonho louco? Talvez, mas vou tentar. Grão a grão... certo?

E enquanto isso não acontece, quem quiser pode encomendar directamente os produtos aqui. É só enviar um email para graoagraomacro@gmail.com e enviarei uma lista com os produtos e valores disponíveis.

Apesar de não ser uma grande adepta das redes sociais, era inevitável criar uma página de facebook. Convido-vos a ir até e colocar um like se vos fizer sentido. Vou tentar (haja tempo!!!) actualizá-la e ir dando novidades. Sim, porque este é mais um grão, mas muitos mais estão por semear.

Agradeço de coração o apoio e carinho que tenho recebido de vários amigos durante este longo processo. Ajudaram-me a continuar a acreditar.

Até já!




2 de maio de 2016

Workshop de Macrobiótica no Condomínio Festival




No próximo Sábado, 7 Maio, vou estar no Condomínio Festival para um Workshop de Snacks Saudáveis. Para conhecerem um pouco desta iniciativa, vão até ao site ou à página de facebook.

Podem também ver todo o programa aqui. Garanto-vos que os projectos são bem giros e o conceito do festival é bastante original. Além disso, a Casa da Jazz, o local onde se vai realizar o festival no Sábado, tem um jardim brutal em pleno Campo de Ourique.

Onde: Rua do Cabo, 83, Campo de Ourique
Quando: Sábado, 7 Maio
A que horas: 16h
Entrada: por donativo livre

Lá vos espero!

O primeiro Bolo de Casamento



Há uns tempos atrás recebo uma chamada da M. a desafiar-me para fazer o seu bolo de casamento. 

Requisitos? Sem gluten, sem ovos, sem açúcar, sem lacticínios. 100% Vegan e Macro. 
1ª reacção: MEDO!!! Mas isso é uma enorme responsabilidade.
2ª reacção: Bora lá, tudo é possível com amor e dedicação.
3ª reacção: Oh meu Deus, e se fica torto? E se cai?
4ª reacção: Confia!!! 

Depois de uns quantos telefonemas trocados com a noiva e alguns ajustes, na versão final o bolo teria que ter 6 Kg. Isso implicava fazer uns 3 andares. Com um recheio de "natas de coco" e morangos, a coisa seria bem frágil.  Entre pesquisas na net e conselhos de uma amiga experiente, optei pelo sistema de suporte com tubos da wilton para garantir que o bolo aguentaria todas as horas de espera.

Chegado o dia D, confesso que a ansiedade pairava no ar. Não havia margem para erro. Tudo tinha que estar alinhado. Acho que nunca executei cada tarefa com tanta concentração :) E agora vinha a parte que mais me assustava: transportar e montar o bolo. Lá fui eu até à zona de Sintra, na esperança de encontrar estradas rectas e sem buracos. Tudo certo até chegar à quinta - estrada de calçada tudo menos plana. A 10 km/h lá me safei. O bolo chegou relativamente intacto, apenas com uma mossa ou outra facilmente disfarçável. 

A base seria um tronco de árvore (enorme e a pesar toneladas) que a noiva conseguiu arranjar. Giro, certo? Nivelado? Nop! Tinha uma ligeira inclinação que só percebi quando comecei a sobrepor os vários andares. Este tinha sido o meu maior pesadelo nos últimos tempos: que o bolo não ficasse direito. Nada havia a fazer. Era simplesmente confiar que a lei da gravidade estaria do meu lado e que o bolo resistiria às horas de espera e ao transporte até ao salão da festa. Não faço ideia como o levaram com aquele peso todo mas, segundo soube no dia seguinte, aguentou-se bem. Missão cumprida! Yeaaaah!!! Viva o amor!

Fiz ainda umas sobremesas com os mesmos requisitos do bolo, mas só consegui fotografar as Bolinhas de cacau, com amêndoas e tâmaras.